quarta-feira, abril 20, 2005

E chega o momento da vida em que se tem de optar entre viver de flores imaginárias ou de um cinza concreto e seguro.
De escolher entre fechar os olhos e se lançar no ar, ou de firmar os pés no chão e caminhar sempre com os olhos muito abertos enxergando o caminho, nem sempre bonito, nem sempre bonito, nem sempre bonito.
De tentar concentrar-se, de tentar habituar-se, de fingir pertencer à ordem estranha das coisas, quando na verdade o que se quer é sonho, arte e poesia.