domingo, maio 01, 2005

Um nó na garganta, uma angústia tão grande, uma sensação tão esquisita, tão única, tão diferente de tudo que já se sentiu, daquelas que não há palavra, música ou cor que as possam definir.
E essa tendência insuportável de procurar dramaticidade em tudo, de olhar para as coisas com aperto no coração e olhos de adeus e sentir-se assim, atriz emocionada num teatro sem platéia.
E amanhã, sim, amanhã vem o grande silêncio e todas as infinitas possibilidades que eu procuro procuro e sim, eu não vou deixar de acreditar que elas realmente existem e não são mais uma mentira de papai noel.
E tá,
eu ia começar falando da saudade do que foi, do que nem chegou a ser, do que pensei e do que sei lá que mais.
Mas a música mudou,
e chega de drama.
Agora começa a festa.
Acabo de decidir.