quarta-feira, junho 28, 2006

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e não é por falta de mim que tenho andado longe desses lados de cá: Estou mais em mim do que jamais estive e isso é tanto bom quanto desesperador, aprender a tocar seus próprios olhos, entender seus próprios silêncios, ter em si um prolongamento em direção ao outro, mas sem processos loucos-simbióticos. Recebi três lindas cartas nos últimos dias. Passei uma tarde inteira ouvindo vento na rua debaixo dos edredons. Estou lendo Lolita, algo loucamente barroco. Decidi passar férias em Portugal. Sonhei três noites seguidas com infinitudes de águas. Isabel chega em julho e julho é meu aniversário.
Sim, acho que 25 anos talvez seja um bom (re)começo.