segunda-feira, fevereiro 06, 2006

um segundo depois do cair da noite


Dos instantes guardados dos momentos inventados das cores de finais de tarde do abrir e fechar dos olhos dos dedos que bailavam descompassados do coração que se assustava aos pulos da ternura que ainda vive das dores que voltam inundando o amor do passado que volta em sonhos das palavras que se confundem entre os cabelos dos hiatos entre um rio e um mar dos tambores que dizem tantos desejos espetaculares do medo do não do medo do sim dos quereres todos entre o sim e o não do lilás dos olhos quando vêem a chuva ontem mesmo alguém me disse mas você gosta de formigas e eu respondi não, aquilo era tudo uma infância.