domingo, julho 22, 2007

(...)

e foi quando caiu insolúvel a tarde inteira e todas as cartas já estavam escritas e as folhas de plátano quedavam silenciosas aninhadas às suas árvores e quando nada mais necessitava da presença urgente do seu coração que ela pediu, numa espécie de sorriso, talvez fosse mesmo um sorriso, quem poderia dizer ao certo se sorria de fato ou? mas ela disse:
sim
sim
Reserva-me uma valsa.
.
.
.
.
E quem se atreveria a dizer não?
ljlj