sábado, abril 15, 2006

sexta-feira santa

Match Point é uma puta filme machista dos infernos, fiquei realmente revoltada com o Woody Allen. Tirando a Johannsonn (escreve assim?) que é linda-meu-deus-do-céu e boa-atriz-que-dói e uns diálogos engraçadinhos e tals, não consegui abstrair a moral machista permeando todo o roteiro e fiquei de mau humor.
Aqui na mini-floresta que existe debaixo da janela do meu quarto agora mora um duende, que já foi visto por várias pessoas do prédio, inclusive pela minha mãe que nunca tomou chá de cogumelo (que eu saiba). Cheguei no meio da chuva e ele já tinha ido embora, mas amanhã eu procuro de novo.
A lua ontem estava tão linda que olhando pro céu quase fui atropelada.
PRECISO sair de Porto Alegre uns dias.
O Jô Soares é chato.
Vou aprender a dançar flamenco.
Brinquei de DJ hoje de tarde e fiz a melhor seleção do mundo aqui no quarto. Dancei até quase bater a cabeça no teto.
A vida de dona de casa acaba com as minhas unhas, mas começo de maio volto a ser uma pessoa trabalhadoira.
Tenho escrito coisas bonitinhas, mas essas por enquanto ficam guardadas por aqui.
Preciso dar mais atenção aos meus amigos, antes que eles me odeiem.
Vou fazer vestibular no final do ano e vou passar na ufrgs de novo porque deus existe e me chama de meu bem.
Preciso urgentemente ler Dostoiévski.

sexta-feira, abril 14, 2006

Hoje à noite, sem falta, procurar o duende.
Isso aqui tá ficando cada vez mais divertido.

quinta-feira, abril 13, 2006

Manoel de Barros é um velhinho fofo de 90 anos - e espero que ele viva mais uns 100 - que um dia me ensinou o que é poesia, acaba de lançar um livro novo e isso é mais do que suficiente pra fazer de mim uma pessoa feliz.
Sério isso.

terça-feira, abril 11, 2006

vive la fête!

sábado, abril 08, 2006

p.s.:

Minha comunidade no orkut tá bombando, 16 pessoas!!!!!!

wishlist

E então que fui na Livraria Cultura quinta-feira por motivos mui nobres, e claro que acabei saindo de lá com um cd que eu NÃO poderia ter comprado, mas tá. E então que dando uma "breve" passeada por lá, fiz uma listinha mental dos livros que um dia eu hei de ter.
(E que seja logo, por favor.)

Cartas, do Caio;
As frangas, idem;
Os diários, da Sylvia Plath;
(tô começando a ficar nervosa)
Cadernos de Literatura - Clarice Lispector;
Lili inventa o mundo, Sir Mario Quintana;
Os diários, da Anaïs Nin (uma edição bem cara de portugal);
Todos os que me faltam pra completar minha sonhada coleção do Manoel de Barros;
O velho que acordou menino, Rubem Alves;
Aquele liiiiiiindo do Arnaldo Antunes que parece uma obra de arte(s plásticas);

E mais uns outros dois da parte dos infantis que eu tenho vergonha de contar.

quarta-feira, abril 05, 2006

Quelqu’un m’a dit


Carla Bruni. Dessas lindezas tão lindas que a gente chegar a tomar um susto. Ouça, para o bem da sua alma.
ômeudeus. Ando absurdamente emocionável e isso significa que agora sim, a vida voltou a correr louca por aqui.

terça-feira, abril 04, 2006

É infinita a minha capacidade de espanto.


segunda-feira, abril 03, 2006

amelie

Aceito sugestões de músicas bonitas para baixar no e-mule, uma vez que essa semana (e provavelmente a próxima também) tenho cumprido o papel de dona-de-casa pós-moderna e passo o dia em casa lavando, cozinhando, trocando as fraldas do gato, cuidando da mãe pós-cirurgia e nerdiando por aí. Ah, também tenho lido livros para ter assunto com as vizinhas no chá das cinco. Ouvi a hoje a trilha do filme Betty Blue. Tenho dormido muito, escrito muito, ouvido dezenas de vezes a mesma música e chorado além do normal, mas é tudo pura e simples catarse, não?

sábado, abril 01, 2006

jane says

Jane's Addiction foi promovida à melhor banda do mundo dos últimos três dias. Hoje passei uma hora sentada no Café dos Cataventos esperando o André que não vinha nunca e entre olhadas para o céu (o céu de porto alegre é lindo visto da casa de cultura mario quintana) de ficar de pescoço torto enquanto um gordinho sentado numa mesa à frente me olhava curioso enquanto tomava um choppe atrás do outro - ele me pareceu algum diretor de cinema desses que a gente reconhece mas não sabe o nome, mas é evidente que era imaginação minha e o tal gordinho era tão cineasta quanto eu - mas então que nesse meio tempo eu catei um papel e uma caneta dentro da bolsa, porque eu tenho pavor de ficar sozinha sentada à espera sem ter ao menos uma folha de papel ou um livro ou um discman algo que possa disfarçar a solidão temporária, então eu comecei a escrever listas de coisas, de pessoas, de livros, de sensações, de músicas, algo assim bem inútil e aí eu lembrei que uma das coisas que eu amava na vida em criança era me jogar no sofá e assistir televisão de cabeça pra baixo e as pessoas chegavam em casa e eu estava de cabeça pra baixo e minha mãe dizia: "te endireita, gislaine", e eu respondia eu não que assim eu enxergo melhor e aí que lembrando disso cheguei a conclusão que sim, isso explica muita coisa.